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Mostrando postagens de novembro, 2011

A 'Operação Magnífico Januário' na Universidade Federal de Rondônia

POR JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE “Desconfie do historiador que nunca foi preso”. Quem disse isso foi Fernand Braudel, historiador francês, encarcerado durante vários anos pelos nazistas, depois de viver no Brasil onde foi professor da USP (1935 a 1937). Sua frase, dita no contexto da 2ª. Guerra Mundial, não é para ser tomada ao pé da letra. Ele não quer desqualificar quem não experimentou o cárcere, mas apenas chamar a atenção para o compromisso do historiador com o seu tempo. Em tempo de guerra e de ditadura, a prisão constitui um indício de tal compromisso. Tempo de guerra parece ser o momento que vive hoje a Universidade Federal de Rondônia (Unir), cujos professores e alunos estão em greve desde o dia 14 de setembro. O que querem os grevistas? Apenas impedir a destruição da universidade. A greve não é sequer por salários, mas por condições de trabalho. A Unir está caindo de podre, como atesta um Laudo de Vistoria Técnica feito em 21 de outubro de 2011 pela Diretoria de Serviços Técnic